sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Deixas me assim...

Queria tanto te vestir...uma verdade...
Que mentira não é...
Eu que fui honesto contigo...
E queria tanto te vestir...uma maquilhagem...
Que nunca te borrasse...que...que...
Queria tanto te vestir...este pensamento...
Que nunca mais fosse despido...
Este amor romântico...que de paixão teve tudo...
Veste se hoje...e veste também vários momentos...
Em várias personagens...
Queria tanto que os teus medos...
Fossem minha coragem...
Que me sentisses...e comigo para sempre...
Ficasses...
...disseste que jamais irias...
Não é de certeza o nosso momento...
Então vais te embora?
É assim?
Apanhas o teu caminho...e deixas me?
Tens a tua mala...tens o teu sorriso...
Tens os teus cheiros...
E as palavras deixas?
Como se nada fossem?
As promessas?
As juras?
E deixas me assim?
Se não tinhas as cores perfeitas...para o teu viver...
Então porque pintaste...tudo desta forma?
Levaste o arco-íris...e nem o amarelo deixaste...
Eu que sentia o teu respirar...o teu bater...
A tua chamada de atenção...
Eu que quis te agarrar...para um indeterminado tempo...
Quero me sentar contigo...num café...
e sentir a brisa do passar por alguém...
Quente seco...Setembro?Fevereiro?
Não concordas?
Pensa duas vezes...ou mais...vezes...
Pensa...as vezes que quiseres...
Ou não penses apenas...
E faz o que queres...



quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Noite...

A noite...acolhe os sonhos...transforma os...
Persegue-os...não os larga...beija-os...e adormece-os...
Amo te noite...que me fazes pensar...
E assim partir...em busca...de um aconchego...
O frio deita se...também connosco...
E assim tu...como senhora de um momento...
Nos cobres...com teu manto...me cobres...
Ando passo a passo...
Sempre em busca de um abraço...
Das luzes...que tu noite minha...
Acendes...de várias cores...vários tons...
Quero que me tragas o amor...e o carinho...
As malandrices...e as tagarelices...
Se eu deixar que o silêncio diga algo...
Em silêncio para sempre vou...vamos ficar...
Os pensamentos rodeiam nos...e tu noite...
Não percebes...que preciso de os ter...
Que não me largam...que me gritam...
De dia...nada se ouve...nada se tem...
Durante a tua estadia...noite...descubro...
Que a vida é como um eco...
E se não se gosta do que ela transmite...
E se não se gosta do que se recebe...
É porque temos de saber ler...o que nos dá...
Temos de saber ouvir...
Tu noite...que tens para me contar?
Dizes me que...os caminhos novos...não existem...
mas sim existe uma nova forma de caminhar...
Não se pode tropeçar...
Escreve tu...no meu livro...faz com que aconteça...
Deixa me ter o teu acolher...o teu quente frio...
Deixa me ver tua cor...continuas escura?mas brilhante?
Quantas vezes me visitas tu?
Dizes que tás sempre comigo...
Dizes que não me largas...
Mas não sinto teu abraçar...
Mas não sinto teu ventar...
Deixa me pegar teu corpo...Deixa me noite...saborear te...
Ao menos...não me deixes sózinho...dentro do silêncio...
Que nada mais diz...
Fala me...noite...


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Muito ecos...

Buscando a saída...
Procuro por ti...a ponto de me resgatares...
Neste lar...refugio...a que chamo coração...
Tão desgastado...tão fustigado...
Por tanto fazer...por tanto tentar...
Tanta lágrima...que rega minha face...
Como jardim...regado por mil muito poucas gotículas...
De suave água...de tom puro...
Como se banhasses teu corpo...
De ouro...platina...cobre...assim prata...
Tanta lágrima...regando simples loucura...
De uma pele...apaixonada...corada...
O meu lamento seca...e o silêncio desapareceu...
Sento me num castanho...bege sofá...
Olho paredes...barulhos oiço...
E o vendaval da noite...mata-me...
Borras de café...que bebo...
Sabem me a muito ecos...
Sou escravo...de meus próprios desejos...
De meus próprios gostos...
Não vês tu...o quanto esta luz...se vai apagando...
Tenho medo...medo de um dia...não querer-te mais...
Começo a sonhar...que me perdes...que te deixo...
Gota a gota...cai a chuva...descendo este vidro sujo...
Escondo me atrás da cortina...que me esconde do mundo...
ou será...que é o mundo...que se esconde do mundo...
Este pó que limpo...o pano cheio está...
A cortina desce...no palco as luzes acendidas são...
O foco clama pelo actor...ou a actriz...ou ambos...
Será isto uma peça...ou será que sala de espectáculos...cheia não está?
Pergunto me...quando deixo eu de triste estar?
Ou será que já o deixei...e ainda tu...o estás?
Ou será que juntos...nunca o estaremos?



sábado, 8 de novembro de 2014

Demais...Há coisas assim...fantásticas...tão unico...


When your legs don't work like they used to before
And I can't sweep you off of your feet
Will your mouth still remember the taste of my love
Will your eyes still smile from your cheeks
And darling I will be loving you 'til we're 70
And baby my heart could still fall as hard at 23
And I'm thinking 'bout how people fall in love in mysterious ways
Maybe just the touch of a hand
Oh me I fall in love with you every single day
And I just wanna tell you I am
So honey now
Take me into your loving arms
Kiss me under the light of a thousand stars
Place your head on my beating heart
I'm thinking out loud
Maybe we found love right where we are
When my hair's all but gone and my memory fades
And the crowds don't remember my name
When my hands don't play the strings the same way, mm
I know you will still love me the same
'Cause honey your soul can never grow old, it's evergreen
Baby your smile's forever in my mind and memory
I'm thinking 'bout how people fall in love in mysterious ways
Maybe it's all part of a plan
I just keep on making the same mistakes
Hoping that you'll understand
But baby now
Take me into your loving arms
Kiss me under the light of a thousand stars
Place your head on my beating heart
I'm thinking out loud
That maybe we found love right where we are, oh
(Ah la la, la la la, la la la, la la la la)
So baby now
Take me into your loving arms
Kiss me under the light of a thousand stars
Oh darling, place your head on my beating heart
I'm thinking out loud
That maybe we found love right where we are
Oh maybe we found love right where we are
And we found love right where we are


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Tudo pára...

Tudo pára...quando a gente faz amor...
Dizia um dos meus cantores preferidos...
Tudo pára...porque somos um só...
Quero ser...tua canção...
Quero ser...teu edredon...de seda...
Quero ser...teu prato predilecto...
Onde me podes desgustar...e um dia tudo termine...
E só fique a memória de um gosto...de um dizer...
"... a mim me encantas carinho...sabes bem..."
Pego o violão...componho esta moldura...
Moldura que de nós os dois...desperta toques...sensos...
E se um dia pensares...em estar ao lado dele...
Não te enganes...na forma que o chamas...porque...
Porque acredito que...até nesse momento te vás lembrar de mim...
Se tens ganas...de me esquecer...
Acredito que durante muito tempo...durante a tua vida...durante...
O consigas fazer...e mesmo que um outro te fale ao teu ouvido...
Duvido que ele..tenha tanto amor por ti...
Como eu um dia tive...
Meu peito...feito de um branco...velho...satura...
Está comigo por todo o lado...e tu sabes bem...
Porque me arrasto no teu passar...engasgo me...
Foste a mudança...Foste o meu calar...Foste o meu ficar...
Me desespero por ti...Me encanto por ti...Me acordo por ti...
Consegues ouvir o que penso?
Penso tanto...minha mente...se replica...em vários tempos...
Não dormi...não durmo...e quero tanto...
Quem me dera...ser um menino...cheio de vontades...
E doces receber...receber abraços...sorrindo...
Aproveitando...o que a distânica nos tira...estando tão perto...
Tudo pára...quando tu estás...a mim agarrada...
És como uma Lady...Lady...Lady...Lady...
Gosto quando te pões...em bicos de pés...
Nunca aconteceu...
E um beijinho...me tentas dar...
xiiii...que ruído é esse?
Penduro me em ti...como um louco...
Será que um dia...me consegues mesmo esquecer?
Quem vai brincar...assim contigo?
Pena que teu coração...mais não dispare...
Tudo pára...quando pelo corredor desfilas...
E teu vestido...ali escorrega...
Tantas palavras...que faço a ti chegar...e só para ti escrevo...
Sobre amor...sobre propostas imensas...
Sobre nós...sobre sexo...sobre o nosso estar...
Um dia vou me...e proponho mais não...
E será que tudo...vai continuar a parar?

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Até onde...

Faço o meu pensamento...ser cada vez mais alto...
É como meu bater...de coração...que hoje fala...
Aceito...Aceito...Aceito...
Palavra usada de branco e preto...num dia bonito...
Faça chuva...Faça sol...cheio ou vazio...
...é um dia...que nunca mais se irá...voltar a repetir...
Subimos escadas...descemos ladeiras...
E rimo nos...para um sempre...
Será que é mesmo para sempre...ou foram só apenas quatro anos...
Quatro anos...que nunca vamos esquecer...e para sempre...
Iremos recordar...longe um do outro...mas perto em pensamento...
Deixa me gritar te...num silêncio...que te espero ali...e só ali...
Não há como estas musicas que ouvimos...juntos...
E que romantismos...nos tocam...e nos deixam...apaixonados...
Podes usar aquele colar que te ofereci?
sim...aquele dos meus sonhos...ou do nosso momento...
..."Fecha os olhos"...
Sonhos sonhados...será que serão realizados...ou desfeitos?
Até onde...me pertences tu?
Até onde...nos pertencemos ambos?
Até onde...te pertenço eu?
Até onde...pertences a outro...a outra vida?
Que musica arabesca é essa...que entoas no teu sorriso?
...nós assim...encostados...aos beijos...onde pessoas percorrem...
e tu?
vestida da forma...que mais gosto...que momento mais bonito este...
Onde te declaras...e sonho...com este beijo eterno...
Dos meus braços...até aos teus...o caminho é curto...
Mas porque é este caminho da minha vida...
Para a tua...tão longo?
Desculpa me por não...ser quem tu querias que eu fosse...
Desculpa me por não...te fazer mais feliz...
Desculpa me por não...te servir...como homem...como amor...
É preciso deixar te ir...de encontro...ao que queres...
Queres...para ser feliz...ou só muito...
Eu daria tudo...para ver o teu olhar castanho...acastanhado...
Acordar todos os dias...colado no meu cor de mel...verde...claro...
Sentir o teu pegar em mim...onde cócegas me fazes sentir...
Dá me uma vontade imensa...de rasgar meu peito...e fugir...
Os sentimentos...não servem para serem ditos...como se fosse algo...
Que fica bem...em ver num filme...de hora e meia...ou assim apenas...
Servem para aquilo que nasceram...para serem sentidos...
Lembro me de sentir...sempre a tua mão...que encontra a minha perna...
E num carinho...tudo efémero é...


domingo, 26 de outubro de 2014

Tudo de repente...

Tudo de repente...são como balões...
...que num sopro...se enchem...se esvaziam...
A paixão que se vê no meu olhar...é tão real...
Dizem que a linguagem...de um corpo só...fala...e desbrava caminhos...
Caminhos que levam a caricias...caricias...
Que acariciam o meu sonhar...
É como...quando a vida sorri...sorri...ao ver tua vista negra a mirar me...de longe...
No dia...em que me quiseres de verdade...
A rosa...irá vestir seu melhor tecido...sua melhor cor...irá se vestir...de festa...
Para que todos possamos dançar...e assim...nos engalanarmos...
Para um alegrar eterno...
Adorar te...é minha religião...é meu querer...
Não vês tu isso?
Que mais preciso eu...que mais preciso eu...
Tudo de repente...são como ventos...
...que num sopro...se vão...e se vêm...
Até que te esqueça...sem limites...estou aqui...
Para te completar...para te agraciar...
Queria que me desnudasses...assim...com teu sorriso para um sempre...
Todos os dias...digo a Deus...
..."se vires por aí a minha miúda...diz lhe que a amo..."
Será que ELE o recado te dá?
Um dia...poderias ser aquele amor...
Onde me pudesse refugiar...e esconder...da luz...que me cega...
De tanto só...de tanto só...
Abraça me...demonstra me que és real...
Que não passas de um poema...ou de um desenho...
Lapiado por uma menina...que se senta...e rabisca...
Tudo de repente...são como memórias...
...que num sopro...memórias deixam até de ser...